Comecei pelo último, pois não sabia que fazia parte de uma
trilogia. O que mais me chamou atenção foi uma frase da crítica: A vida é
complicada ou é a gente que complica a vida? – afinal, a gente complica tudo,
né? Lógico aliado a isso o filme contava com Audrey Tautou e Romain Duris. Uma
história simples, mas que reflete problemas de pessoas que em 2013, já estão
com 40 anos e começam a perceber que o correto é deixar a vida fluir.
No filme se percebe a máxima de que é mais fácil
apontar o dedo aos outros, do que vermos os problemas em nossas vidas, muitas
vezes nos preocupamos bem mais com o que nos agrada, sem darmos atenção a todos
que nos cercam ou como somos atormentados com as cobranças de todos os lados,
desde o universo profissional, cobrança dos amigos e nossas próprias cobranças.
Mas enfim, ao assistir o primeiro, resolvi ver os que
faltavam, Albergue Espanhol e Bonecas Russas, identifiquei que o nome dos filmes,
na verdade correspondia aos livros que Xavier Rousseau escrevia, que na verdade era uma fuga de todo o trajeto escrito pelos seus pais para ele perseguir e a resolução de seguir o que realmente o agradava fazer. E ainda assim, ele, no meio da história, ele cai na armadilha de escrever um roteiro de novelas, que ele não gostava, mas lhe trazia dinheiro, né?
Outro ponto que achei maravilhoso é que o primeiro filme Albergue Espanhol é de 2002
e as mesmas personagens, ou ao menos as principais, estão em O Enigma Chinês, já de 2013. Coisa rara de
ver, pois se passou 11 anos desde a primeira filmagem e, no filme, além de
evidenciar as relações encontros e desencontros, a proteção entre os amigos que
vivem num mesmo espaço, a incrível metáfora ao explicar que as mulheres são
como bonecas russas, que devem ser desvendadas aos poucos, uma camada por vez,
é a amizade que perdura durante o período, mesmo com tantos outros
acontecimentos que surgem, casamentos, filhos, trabalhos, enfim..
Mas além de tudo isso, há um pano de fundo lindo nos três
filmes, que realmente, desperta o desejo de conhecer Madri, Paris e Nova
Iorque.
Adorei o Post..
ResponderExcluirRealmente é lindo essa trilogia sem contar que a Audrey tem um certa química com o Romain,
Tive o prazer de ver os 3 filmes ao decorrer dos anos.
Como sempre digo os filmes francês são muito bons.
Pequena correção ao que está no final da mensagem: "L'auberge espagnole" despertaria, antes, desejo de conhecer Barcelona... É lá que se situa...
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