Bom, como sempre, passo os olhos rapidamente na sinopse,
comecei o filme certa que o Ian era alguém com visão e que ajudaria os outros,
sem visão, a verem o mundo. Quando me dou conta, ele é cego e não se sujeita aos
limites de uma pessoa cega, não aceita a bengala e ser
limitado pelos riscos do mundo.
Ian é contratado para ser professor numa escola de pessoas cegas e, aos poucos, ele desafia os jovens a não se limitarem às dificuldades da cegueira. Ensina como os alunos podem viver 'enxergando' através de sons. Ian se locomove através sons que emite com a boca e com os dedos, para ter noção da distância através da propagação do som através do espaço. Ele ‘vê’ os carros através dos sons dos pneus e calcula, mentalmente, se pode ou não seguir em frente.
Ian é contratado para ser professor numa escola de pessoas cegas e, aos poucos, ele desafia os jovens a não se limitarem às dificuldades da cegueira. Ensina como os alunos podem viver 'enxergando' através de sons. Ian se locomove através sons que emite com a boca e com os dedos, para ter noção da distância através da propagação do som através do espaço. Ele ‘vê’ os carros através dos sons dos pneus e calcula, mentalmente, se pode ou não seguir em frente.
Em um dos passeios do professor, um aluno disfarça o som da
muleta e o segue escondido, mas percebe que não consegue se sentir seguro para
atravessar a rua, a prosseguir a aventura. Quando Ian retorna, Serrano está
revoltado porque tem certeza que ele é enganado e que o professor tem alguma
visão. É quando Ian tira os olhos de vidro e os entrega ao aluno.
Uma das cena que nos faz pensar sobre nossa vida é quando Serrano questiona a todos que estão na esquina de um bar sentados se há um porto, se há navios, afinal o professor havia dito sobre tudo isso, e as pessoas garantem que
nunca viram um navio por ali... Porém, dias após, em um dos cenários, na frente do bar, há um navio, ou
seja, todos ficam restritos ao próprio mundinho e se esquecem de olhar o que acontece
além do espaço que lhe interessa.
Essa reflexão me fez perceber como nós também somos cegos. Quantas
vezes estou caminhando, passo do lado de alguém e eu não o vejo, minha sorte é
que muita gente sabe disso e me chama... Eu, em compensação, se vejo alguém, enunca chamo, pois acredito que a pessoa está compenetrada ou não quer falar
comigo... Triste pensar assim, não???
Quer ver uma diferença drástica, faça o caminho cotidiano
que você só faz de carro à pé... Choca a quantidade de coisas e situações que
passam desapercebidas na rapidez de um carro...
Agora o mais drástico, é como somos covardes, temos tantas medo de nos arriscar em caminhos, viagens, escolhas, enquanto, uma pessoa com a visão limitada, vive a vida com toda a intensidade que nós nos privamos de viver...
Agora o mais drástico, é como somos covardes, temos tantas medo de nos arriscar em caminhos, viagens, escolhas, enquanto, uma pessoa com a visão limitada, vive a vida com toda a intensidade que nós nos privamos de viver...