terça-feira, 20 de maio de 2014

Sem pressa - Hawaii



Incrível, mas os filmes com relacionamentos homo afetivos transbordam sentimentos... E o legal, não são os acontecimentos, mas o decorrer das histórias, o tecer das relações, das situações. Martin e Eugenio se conhecem há anos, mas apesar da vaga lembrança, aos poucos se percebe que eles eram grande amigos, vindo de situações sociais e afetivas constantes, mas que se reencontram, talvez sem querer, mas com um fundo de um destino. Na convivência dos amigos de infância, aos poucos, se estabelecem um jogo de conquistas, sempre com mensagens subliminares de interesse mútuo, mas nunca declaradas, afinal, o relacionamento entre dois homens não condiz com a ordem heteronormativa imposta pela sociedade. Com o passar dos minutos, das horas, dos dias, surge uma apreensão do espectador, uma espera pelo momento do encontro. E quanto mais se espera, mais o sentimento entre ambos de mostra real e verdadeiro.
Fiquei encantada com a delicadeza do filme.

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